sexta-feira, 14 de setembro de 2007

As Escutas do Casa Pia







Neste blogue praticam-se a Liberdade de Pensamento e Expressão próprios das Sociedades Avançadas
De modo a evitar violar as novas regras do Código Penal, contactámos, por email, de modo a obter a sua permissão, alguns dos referidos nestas escutas, obtidas, com enorme dificuldade, pela nossa colega Katia Rebarbado d'Abreu, que se viu obrigada a desventrar um secador de cabelo, de modo a ligar-lhe os fios aos telefones da Procuradoria-Geral da República, tendo, por duas vezes, apanhado terríveis choques eléctricos.
Aqui fica o testemunho do seu inolvidável trabalho, para Memória Futura.
Nestes tempos, Portugal ainda era... Grande.

Independência do Poder Político e Judicial, em Portugal - para Memória Futura...


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As Escutas que tramaram a Sara Pina

Como toda a gente sabe, Souto de Moura vinha falar de Segredo de Justiça, e sorrir depois, como o Gato da Alice, enquanto, à noitinha, no conforto do seu gabinete, Sara Pina se escarrapachava no sofá, e despejava tudo, por telefone, para o "Correio da Manhã".

Uma coisa que não se faz, porque o cidadão deve ser mantido na ignorância, sobretudo dos Segredos de Justiça que incluem Segredos de Estado.
Acontece que, nas limpezas de Verão, puseram tudo no Fitão (contentor das gravações).

Fui lá e recuperei quase tudo...


* * * * *



[…] O.R. – ‘môr, é o Orlando outra vez…
Sara Pina – Queres o quê, desta vez?... Mais do mesmo, ou uma “espanholada”?... (risadas)
O.R. – (risadas) Mais do mesmo e, depois… uma “espanholada” (risadas).
S.P. – Olha, mais do mesmo, escreve aí: no P.S. são todos pedófilos, no P.S.D. são todos pedófilos, no C.D.S./P.P. são quase todos pedófilos, se descontarmos as bichas clássicas e as bichas casadas, no P.C.P., não são todos pedófilos, mas gostavam de ser, e no Bloco de Esquerda nem imaginação têm para isso. Chega?...
O.R. – Há testemunhos disso?...
S.P. – Todos os que tu quiseres. Sabes que sou especialista nisso. Os que não há, eu invento, sou especialistérrima em fazer vozinhas, desde a Branca de Neve ao Miguel Sousa Tavares, “after sniffadela” (risadas)…
O.R. – Mas já sabes que isso é o tipo de informações que não me dá tesão nenhuma…
S.P. - Ó, filho, tu queres saber então o quê?... Gravações, com gravador no bolso, das excursões às putas dos gajos que andavam no “Apito Dourado”?... Tenho cá tudo, e já em DVD… Queres gravações dos gajos do CDS/PP a mandarem vir massagistas de Espanha?... São QUILÓMETROS de fita!... Queres as gravações todas das conversas do Carlos Cruz com a Marluce?... Nós cá temos isso tudo (risadas) Isto parece a Biblioteca Nacional, mas na versão “Jornal do Crime”… Espera (silêncio) Tenho de ir ver se o Cota não está cá…
O.R. – O Cota?...
S.P. - Sim, o Souto Moura, um horror, ando sempre assustada, tenho a impressão de que ele pensa que eu, quando estou ao telefone, ou estou a passar informação, ou a fazer sexphone (risadas)… Sabes quando é que foi de chamadas de Valor Acrescentado, só o mês passado?... (risadas) 300 000 euros, isto sem contar com os meus anúncios eróticos no teletexto 603 da S.I.C.: mando sempre aquela cena…
O.R. - … a da viuvinha?...
S.P. – YES!.. YES!... YES!... (risadas) mal mando para lá o sms da “viuvinha procura…” são MILHÕES de sms, de chamadas de resposta, fico logo toda molhada, é até às cinco da matina, o Estado paga, quando o Cota chega, digo sempre que estive a fazer horas extraordinárias, aliás, todas as minhas horas são extraordinárias (risadas)… Tudo aqui, na Procuradoria, é extraordinário (risadas)
O.R.- Escuta, diz-se que o Carlos Cruz conheceu o Carlos Mota numa garagem…
S.P. – Sim, no Dafundo, tem uma porta cor de laranja e uma mossa do camião da Câmara que lá bateu, ele, o Carlos Mota, o Cândido Mota, o Vítor de Sousa. Temos cá a gravação, o Vítor de Sousa começava sempre por dizer que estava com a borda em baixo, precisava de um macaco hidráulico que lhe alavancasse aquilo para cima (risadas) Gania que nem uma correia de transmissão (risadas) Queres os dias, as horas e a duração?...
O.R. – Manda por fax, depois.
S.P. – Mas não ponhas as fontes, que o Cota anda desconfiado.
O.R. – Claro.
S.P. – (silêncio)
O.L. – Então?...
S.P. – Estou a ler aqui uma passagem do Casa Pia que até estou toda húmida… (pausa) Parece que usavam o óleo da Castrol para untar aquilo, quando não entrava. A do Carlos Cruz é uma coisa gigantesca, com umas malhas, tipo pescoço de girafa (pausa) Ai, filho, estou mesmo a ficar húmida de te contar isto… Não queres fazer sexphone, enquanto eu te passo a informação?...
O.L. – Bute nisso, querida…
S.P. – Já tás com ele de fora?...
O.L. – Yep… Todo aberto…
S.P.- Prepara-te que te vou ler então a parte da Marluce e os 7 Anõezinhos da Linguinha Gulosa… Mas não manches as calças…

(corte na gravação)

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Mais Gravações do Casa Pia

"[...] O.L. – Sou eu, o Orlando…
S.P. – Queres o quê hoje?... Tenho aqui um “dossier” do Processo do Parque que vais adorrrrrrrrar!!!...
O.L.- Bom material?...
S.P. – Kido, nada mais, nada menos, do que as matrículas todas que passaram por lá, entre 1995 e 2003. Excepto a do Abel: ele pediu para tirarmos e eu tirei, somos amicíssimos, ainda eu não espionava na Procuradoria…
O.L. – Manda por fax.
S.P. – Tás doido???... Mandar a lista telefónica por fax!?... O Cota matava-me, bem bastam as contas de telefone… Passas cá depois e levas, ou mando aí um funcionário auxiliar, se hão-de estar sempre bêbedos na “Cister”, ao menos, trabalham um bocado.
O.L. – Com fotos?...
S.P. – Fabulosas. O Portas fica espantoooooooso com a cabeleira. E descobrimos que aquele que é agora Ministro do Ambiente também tinha uma página de engate na Net.
O.L. – Sim…
S.P. – Uma verdadeira puta. Queres o endereço?...
O.L. – Yep.
S.P- (pausa) Ai, o Cota mata-me, se sabe que ando a fazer estas cenas contigo (pausa) Vai ver em http://www.gaydar.pt/tuvaroni .
O.L. – (pausa)
S.P. – Gostaste? Acho-o fa-bu-lo-so!...
O.L. – Dasse. E são estes os políticos que a malta tem…
S.P. – Hoje, estou cansadíssima, fartei-me de fotocopiar processos para pessoas que me pediram, tudo às escondidas, mas isto já é um vício…. Farto-me de trabalhar, quando, no fundo, no fundo, o que me apetecia mesmo era… era… estar sempre a “pinar”.
O.L. – ‘Bora nisso, fofa!...
S.P. – Tás com o Motorola?
O.L. – Sim.
S.P. – Então, tira-o para fora e manda-me uma foto, em MMS. Eu mando-te uma da “Catherine Deneuve” ajoelhada, atrás de um tapume.
S.P. – É verdadeira?...
O.L. – Sim, puseram-lhe uma fita negra, por cima dos olhos, para não ser reconhecido, mas eu já tirei, com o Photoshop, e ficou igualzinha como quando o vês na TV, mas com “ele” todo metido na boca!..."
(fim de gravação)

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As Conversas que tramaram a Sara Pina - Escutas do "Casa Pia" V

“[…] S.P. – Orlando, é a Sara…Lembras-te de me teres perguntado se já sabíamos quando é que o Fer** R****** tinha entrado nestas vidas?...
O.L. – Sim…
S.P.- Já sabemos!!!... Temos aqui o material todo!!!...
O.L.- Então?...
S.P. – (pausa) Escuta… O homem é feiíssimo, parece a noite dos trovões (risadas)
O.L.- (risadas)
S.P. – Nem às escuras, com um saco de batatas enfiado na cabeça… E sabes que eu sou boa boca(risadas) Então, foi assim, andaram a mandar uma cadeia de emails, a ver se alguém pegava nele, a Caritas, aquela cena da Madre de Calcutá, as Irmãzinhas Enjeitadinhas Vicentinas da Rua de São Bento – até era perto e tudo – (pausa) Nada. Só negas. Parece que então, lá na "Loja" dele se lembraram dos órfãos da Casa Pia. Está aqui o texto da carta que mandaram ao Provedor e a resposta, bem, é fabulosa, é um “SIM” entusiasta, mas cheio de condições…
O.L. – Imagino o que não terão lucrado à pala do cu dos putos…
S.P. – Pois… Bués, com comissões para a "Loja" e tudo.
O.L. - Manda por fax.
S.P. – Combinado, vou agora ao gabinete do Cota enviar.”
(fim de gravação)
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o Estado da Arte - Mais conversas do "Casa Pia", que tramaram a Sara Pina

"[...] O.L. - para além do do Ambiente, sabe se o Ministro da Defesa continua a manter a página de engate dele na Net?...
S.P. - (pausa) Responda você, Orlando, acha que ele ia parar?...
O.L. - Obviamente... não. Mas desconheço o "site"...
S.P. - (risadas) Você às vezes até parece parvo: desconhece tudo!... (risadas) Se não fosse eu, você já tinha sido posto no olho da rua, do "Correio da Manhã".
O.L. - Tá, querida... Venha daí a morada...
S.P. - Um momento, que vou consultar o Processo (pausa) Pronto, já está:
http://www.gaydar.pt/miss_deneuve
O.L.- Obrigado, e um beijo, querida.
S.P. - De nada"

(fim da gravação)

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As gravações com Pedro Strecht - "Caso Casa Pia"

"[...] O.L. – Dr. Pedro Strecht, fala o Orlando, do “Correio da Manhã”…

P.S. – Ora, como está? À procura de mais material?...

O.L. – Sempre.

P.S. – Então… (pausa) Isto não está a ser gravado, pois não?...

O.L.- Oh, Dr., por quem é, eu era lá capaz de uma coisa dessas…

P.S. – Então, olhe, escreva aí: nós cá, no gabinete, estamos convencidos de que a matriz de Portugal é fundamentalmente pedófila.

O.L. – Isso quer dizer… todos?...

P.S. – Exactamente: todos. Desde os homens das obras, que assobiam, dos andaimes, às pré-adolescentes, pré-mamalhudas, tri-repetentes, da Cova da Moura, que vêm do 8º Ano, com os livrinhos debaixo do braço, e lhes dizem, “és boa, papava-te toda…”, às famílias que vivem na barraca e dormem todas na mesma cama, “ó Maria, a cona que eu comi esta noite era tua, ou a da nossa filha?”. “Bem, se foi a minha, já não me lembro…”.”Bem me parecia que tinha sido a da miúda: estava tão apertadinha…”, aos padrinhos que sentam os afilhados no colo, para lhes darem explicações dos Trabalhos de Casa, e acabam com as mãos nas braguilhas, aos machões das brenhas que se viram para a juíza e dizem, “ó Srª, Doutora Juíza, a filha é minha, não acha que sou eu que tenho todo o direito de a “estrear”?...”, e, “the last but not the least”, os seminários e confessionários, onde a pessoa ajoelha primeiro e só muito mais tarde é que percebe que afinal o ajoelhar era outro… E até lhe dou mais um exemplo, bem recente, lembra-se do Zé Maria, do “Big Brother”?

O.L. – Sim…

P.S. – Também já se tentou matar, isso tudo derivado a ter sido sexualmente iniciado por uma cinquenta e muitona, que o pôs a trabalhar com a linguinha, logo aos 13 anos.

O.L. – Quer então dizer...

P.S. – Quero dizer que a Pedofilia, pura e simplesmente, devia ser liberalizada. Devia haver como na Droga, salas de pedófilos, a par de salas de chuto.

O.L. – Mesmo no Caso da Casa Pia?...

P.S. – Repare, o Caso da Casa Pia é um caso pioneiro, em Portugal. Na base, enfim, na matriz sócio-familiar, nós tínhamos alguns jovens que estavam impedidos de ser pedofilizados dentro da própria família, por uma razão muito simples… eles não tinham família!... É então que o Estado, e alguns privados...

O.L.. – Está a pensar em C**los C**z?...

P.S.. – Exactamente, nesse -- entre outros -- é então que o Estado e alguns particulares decidem intervir directamente, e facultar a esses jovens essa iniciação de que estavam privados… Uma espécie de Roteiro para a Inclusão, mas numa área muito específica.

O.L. – Então, do seu ponto de vista...

P.S. – Do meu ponto de vista, estamos perante um caso em que, pela primeira vez, os políticos se preocuparam directamente com as necessidades dos cidadãos, se aproximaram deles, e exerceram algo muito próximo da Democracia Directa... Em que o tecido empresarial mostrou o seu dinamismo, e iinsuflou energias na Sociedade Civil. Desse ponto de vista, que é, aliás, o da minha equipa, deveríamos cada vez menos falar de molduras penais e cada vez mais de condecorações.

O.L. – O Embaixador Ritto, por exemplo, foi condecorado.

P.S. – E justamente. E foi condecorado entre outros nomes do nosso arquivo de pedófilos. O 10 de Junho é sempre um momento alto para isso. Todavia, consideramos que a quota de condecorações ainda está muito abaixo do que deveria ser...

O.L. – Em termos de números?...

P.S. – Digamos que nos próximos 5 anos deveríamos apontar para um aumento de 250% de condecorados, de novos comendadores, ou “cu-mendadores”, se preferir (risadas). O Dr. Vítor Constâncio está a trabalhar directamente nesses indicadores, aliás, com o apoio da O.C.D.E., através do Dr. Ferro Rodrigues.

O.L. (risadas).

P.S. – Mais alguma coisa?

O.L. – Como acompanhante, durante vários anos, dos jovens da Casa Pia, por quê um seu silêncio, tão prolongado, e só agora quebrado?...

P.S. – (pausa) Repare… eu comecei a pronunciar-me justamente no momento em que os políticos deixaram de poder exercer essa proximidade, a família... enfim, continuava a não haver, logo… (pausa) estávamos, vamos a ver se nos entendemos… estávamos perante uma espécie de vazio pedo-social.

O.L. – Vou-lhe agora fazer uma pergunta… espinhosa… Da sua pedo-experiência (pausa)… Devo dizer pedo, ou “peido”-psiquiatria?...

P.S. – Esteja à vontade… (risadas)

O.L. – Bom, da sua peido-experiência, acha que há alguns traços fisonómicos que permitam ao cidadão comum reconhecer um pedófilo?...

P.S. – (pausa) … (pausa)… (pausa)… Isso é muito difícil, já que quase todos são pedófilos… (pausa)… deixe-me cá ver… Olhe, por exemplo, o pedófilo típico deve ter um ar angélico, tipo anjinho sapudo, de quem não quebra um prato

O.L. – Quer avançar algum nome?...

P.S. – Eu não (risadas) Mas acho que você, mentalmente, já o avançou.

O.L.- (risadas)… Eeheheheh… Estamos os dois a pensar no mesmo...

P.S. – Pois estamos…, pois estamos… (risadas).

O.L. – Mas deixe-me que lhe diga uma coisa: olhe que você até se parece com esse político… a mesma pele de nádega, mas em magrito...

P.S. – (risadas) Olhe…, (pausa) eu vou mesmo desligar, que já percebi que você hoje está numa de me chatear. Abraços!..."

(fim de gravação)

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Casa Pia


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As gravações que tramaram a Sara Pina, ou Marluce e o Colchão de Água do Casa Pia

S.P. – Orlando?...

O.L. – Sim, amor…

S.P. – Hoje, estou aqui sozinha, estou doida por uma de sex-phone…

O.L. – E eu ?... E eu?... (risadas) Aqui sozinho, na redacção… (risadas) Não tens nada que se coma?...

S.P. – Tenho aqui as páginas da Marluce, sexy-hot…

O.L. – Bute nelas, gostosa, vamos a isso… Vou pô-“lo” já de fora… (risadas)

S.P. – Era assim… Lembras-te da tal casa, na Av. das Forças Armadas?...

O.L. – Sim..

S.P. – Todos eles desmentiram, mas todos lá iam, está aqui tudo no Processo…

O.L. – Mas parece que não era aquela porta…

P.S. – Ó, filho, por amor de deus, tu, quando estás com tesão, pensas lá tu em portas: tu vais é direitinho à cama (risadas)… Então, é assim: a Marluce tinha mandado instalar um colchão de água na casa da enfermeira, uma coisa que ainda não há cá, ela tinha contrabandeado do Brasil, levava 500 litros de água lá dentro, tu deitavas-te, parecia que estavas todo afundado, ela punha-se lá, de perna aberta, e depois começavam a vir os putos. Era o Jogo da Língua de Gato: quanto mais novo fosse o puto, menos áspera tinha a língua. Ela fechava os olhos e era logo abocanhada…

O.L.. – E quem é que dava as ordens?

S.P. – Nesta fase, era o Embaixador: tinha aquela experiência de protocolos, primeiro vais tu, depois vai ele, este, antes de aquele...

O.L. – E a outra?...

S. P.– Ficava toda espojada, no colchão de água, de olhos fechados, a tentar adivinhar, pela aspereza da língua, quem era o puto…

O.L. – E nunca se enganava?

S.P. – Claro que se enganava. Uma vez disse que era o “Kifas” quando era o “Rambo” que a tinha estado a lamber, e o castigo foi o C***s C**z, que veio de lá, saltou para o colchão e deu uma canzanada aos dois.
O.L. – E não havia gritos, os vizinhos não reclamavam?

P.S. – Repara, amor, isto era tudo mesmo ao lado da Feira Popular, aproveitavam a altura em que o sonoro aumentava, para fazerem a merda toda… (pausa) E há uma coisa que tu não sabes…

O.L. – O quê?

S.P. – (pausa)... Estás a gravar, não estás?...

O.L. – Sim, claro…

P.S.- (pausa)… É assim: quando o carrinho chegava ao topo da Montanha Russa, via-se, pelas janelas, TUDO o que eles estavam a fazer lá dentro…

O.L. – Quer dizer…

S.P. – Quer dizer que há muita gente (pausa)… muita gente importante (pausa)… muitos nomes que eu te vou depois mandar por fax, que não chegavam a ir lá a casa, mas ficavam a ver tudo, de binóculos, da Montanha Russa…

O.L. – Um nojo…

P.S. – Sim, um nojo… (pausa)… ai, Orlando, se tu visses como eu já estou húmida, só de te ler isto…

O.L. – E eu já estou com “ele” na mão há horas (risadas)… E a enfermeira?... Fala-me da enfermeira, adoro cenas que metem enfermeiras!...

P.S. – A enfermeira estava bué senil. Ou estava de banco, ou dava, volta não volta, entrada nas urgências de Santa Maria, com um A.V.C.. Isto era todas as semanas: mal ela deixava a casa livre, o Carlos Mota telefonava ao Cruz, que telefonava ao Cândido Mota, que ligava ao Fialho, que, por sua vez, chamava o Letria, e ele punha-se à janela, a fazer sinais de fumo, para a varanda do Embaixador, que é mesmo defronte, na esquina do Campo Grande, e vinham todos em bando, comer os putos.

O.L. – Mas aquela porta não dá para uma empresa?...

S.P. – Sim, mas estavam todos pagos. Aliás, parece que nas horas de maior confusão, a empresa fechava as portas, subiam as escadinhas, todos muito pé ante pé, e punham-se a escutar, à porta, a rebaldaria que ali ia dentro… Aliás, aquele prédio era todo assim: no Esquerdo, atacavam os pedófilos, no Direito, estava alugado, em “time-sharing” aos rabetas do Largo do Caldas: quando chegava a altura dos orgasmos, tu nunca tinhas a certeza de ser a Marluce ou um ministro qualquer da Defesa, da Saúde, ou do Ambiente, a ganir (risadas)

O.L. – Tudo a levar no b’jão… (risadas)

S.P. – E a pedir por mais… (risadas)… que isto quando se começa (risadas)… Mas o melhor vem depois…

O.L. – Atão?...

S.P. – A outra, depois de ter sido lambida por tudo quanto era sítio, levantava-se do colchão, calçava uns sapatos de salto de verniz preto, punha um cinto com dildo…

O.L. – Com dildo?...

S.P. – Sim, um cinto com um caralho de borracha preta atarrachado, com uma fivela que aperta atrás das costas, e começava a dançar a “Dança dos Sete Véus”...

O.L. – A da “Salomé”, do Richard Strauss?...

S.P. – Qual Strauss, aquilo era mais de dançar a rumba, ou a morna, tipo Cesária Évora, e dançava, e dançava e dançava, muito badalhoca, parecia o sanbódromo do Rio, em dia de Dança do Silicone, e ainda eles estavam a papar os putos, e já ela lhes estava a começar a saltar para cima, e a começar a enrabar, uns atrás dos outros!...

O.L.- Quem???...

S.P.- Amor, a enrabar os que estavam lá, os embaixadores, os políticos, os generais, os da TV.

O.L. – (pausa)… Ui, que tesão!!!... Pára um bocado, senão, venho-me!...

S.P. – A quem o dizes… queres ouvir, vou meter agora o auscultador todo aqui dentro, na rata, para tu poderes ouvir como eu estou toda molhadinha...

O.L. – (pausa)

S.P. – (pausa)

O.L. – (pausa)

S.P. – (pausa)…Estás a bater?...

O.L. – (pausa)… sim… estou... Conta mais… Mas diz os pormenores todos, que é para eu me vir depois…

S.P. – Já vai...

O.L. – Mas isso que tu me está a contar é muito grave: tu estás-me a dizer que a Marluce enrabou a Classe Política Portuguesa toda…

S.P. – Toda, não, amor… quase toda.

O.L. – Bem, isso é um escândalo!...

S.P. – Pois, Por isso é que esta merda nunca mais avança… Imagina o terramoto que ia ser na Opinião Pública.

O.L. – Pois…

S.P. – O J**me G**ma adorava que a Marluce o encavasse, o Ri**o tanto se lhe fazia, o da Mamária fazia-se de esquisito, mas depois ronronava, com aquilo tudo já lá dentro, parecia um gatinho da Segunda Internacional…

O.L. – E o F***ro?...

S.P. – Esse era o pior, começava sempre a correr, de um lado para o outro, a correr, a correr, a correr, e a berrar, e a espumejar e a resfolgar, parecia um porco na matança, até que ela o encostava a um canto, com ele ainda a soltar babas por tudo o que era boca de charroco, e a “dizer que não, que nunca, que nem que aquilo fosse a luta da vida dele ela o havia de conseguir enrabar!…”

O.L. - Um bravo!...

S.P. - Sim. Parecia o Gastão.

O.L. – E ela?...

S.P. – Dizia-lhe sempre que se acalmasse, que ele não era o primeiro nem, se deus quisesse, haveria de ser o último, e que o que ele tinha de fazer era, mas era, de descontrair as bordas, que aquilo não custava nada, que o que custava era a cabecita, tudo o resto era pescocinho…
"
(fim da gravação)
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Escutas Casa Pia - I



CD4 21
(Minuto 15, 3')


[...] A.S. - Sim, ele costumava estar lá também...
O.R. - Sabe se as testemunhas o referiram?
A.S. - Duas, pelo menos: a que o Dr. Fe**. R***** costumava chupar e o outro, que fazia gargarejos com o Dr. Pa*** P****.
O.R. - E ambos aparecem nos filmes?...
A.S. - O segundo, não...
O.R. - E sabe por quê?
A.S. - (silêncio)
O.R. - Não me pode dizer?...
A.S. - Posso. Era por causa da mama...
O.R. - Qual mama?...
A.S. - Ele tinha uma mama muito grande, que descaía sempre e tapava a lente, durante as filmagens...


(Minuto 23, 4')


[...]O.R. - Eu sei que a Doutora não está muito à vontade para falar do assunto, mas suponho que, como confidente...
C.P. - Ainda bem que me percebe... Isto não está a ser gravado, pois não?...
O.R. - Claro que não, os ruídos que está a ouvir são do autoclismo, que está entupido.
C.P. - Então, eu vou-lhe dizer: o grande problema eram as excursões. O Bibi vinha buscá-los para a Areia Branca, e os rapazes quando voltavam, já não voltavam... como dizer...
O.R. - Tinha havido?...
C.P. - Sim, muitos deles já voltavam... muito abertos. Chegavam à camarata e os outros começavam aos gritos: "olha, foram ao cu ao Rifanas e ao Hugo e ao Zé Pato!!!..."
O.R. - E eles diziam os nomes de quem lhes tinha feito isso?
C.P. - Nalguns casos, sim. Noutros, não os conheciam. Vinham a reconhecê-los mais tarde, das conferências de imprensa da Expo, das Comissões Parlamentares, das entrevistas à Maria Elisa Domingues, à Maria João Avillez...
O.R. - Portanto, via televisão?...
C.P. - Sim, muitas vezes, durante o programa "Acontece". O Carlos Pinto Coelho aparecia, a entrevistar alguém, e eles começavam logo aos gritos: "Olha foi aquele, foi aqueles, que "rompeu" o Eduardo!..."
O.R. - Pode referir-me alguns desses nomes?...
C.P. - (silêncio)
O.R. - ... a titulo meramente particular...
C.P. - (silêncio)
O.R. - (silêncio)
C.P. - Tem consciência de que isto pode ser equivalente a um... terramoto político?... Sabe, que, brevemente vou ter dois AVCs e ser afastada da Casa Pia?...
O.L. - Venha ele, Doutora, escândalo por escândalo...
C.P. - O Ministro J**** G**** era frequentador assíduo da Casa dos Érres. Deus me perdoe, conheciam-no pela "Alforreca Mamadeira". Aliás serviu de cobertura política ao Embaixador Ri***. Os miúdos não gostavam nada desse, parece que nunca conseguia pôr o... o... "coiso" em pé, e fartava-se de lhes dar motos, carros, e bilhetes para o São Carlos... Um horror...
O.R. - Um horror.
C.P. - (silêncio).
O.R. - (silêncio).
C.P. - Sei que está com vontade de me perguntar sobre o Ministro de Estado... A resposta é "sim". Muitos deles falaram no nome dele, mas não directamente relacionado com este processo.
O.R. - Como assim?...
C.P. - Parece que a caminho da Calçada da Ajuda, onde ele fazia, deus me perdoe, aquelas "vidas" dele, muitas vezes parava ao pé dos miúdos e perguntava-lhes "se tinham um irmãozinho mais velho... Com ar de militarão... cavalão... percebe. Daqueles que rebentam, primeiro, e só perguntam depois se podiam, percebe?..."
O.R. - O C*** Cr*** é dado como certo?
C.P. - Sim, está em todas as fotos e filmes. A comercialização, tanto quanto sei, era toda feita através das empresas do ramo. Um dos bónus foi a vinda do "Euro-2004" para Portugal, mas há mais outras coisas, relacionadas com outros tráficos, mas quem sabe bem disso é o Doutor Adelino Salvado, quando estiver a gravar a conversa com ele, não se esqueça de lhe perguntar.
O.R. - E quanto à violação?...
C.P. - Costumava passar depois do Doutor Pa*** Po***, mas ia ao natural, sem cabeleira loura, deus me perdoe, com a mesma cara com que aparecia na televisão. Muitos miúdos referem que se virava para eles e lhes perguntava "se não tinham um irmãozinho mais novo..."


(Minuto 63, 45')


[...] O.R. - Doutor Pe**** Nam**** vou ser muito directo: é voz corrente nos meios jornalísticos que o senhor usou e abusou do sistema, sacou um curso, e depois virou o bico ao prego, quando lhe conveio...
P.N. - Eu processo-os!!!... Eu mato esses gajos todos!!!...
O.R. - ... não vale a pena enervar-se, estamos apenas a falar de depoimentos de...
P.N. - Eu vou ao pé deles com um balde de gasolina, e pego-lhes fogo!!!...
O.R. - É voz corrente entre os pedo-psiquiatras que os violados tenderão para se tornar em violadores... Como reagiria se lhe disséssemos que poderia ter-se tornado num "ciber-violador"?...
P.N. - EU VOU LÁ E DESLIGO-LHES O MODEM!!!... FILHOS DA PUTA!..."


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As Escutas do "Casa Pia" II

CD10 (Minuto 100, 32'')
[...] O.R. - Dr. Adelino Gr***: vamos começar pelo começo. A bichice é mesmo uma grande granja...

A.G. - (risada) É verdade. Nós metemo-nos nisto, e depois não queremos outra coisa...

O.R. - Reconhece então que a sua passagem pela Casa Pia, e subsequentes abusos e violações, foram uma mais valia na sua vida.

A.G. - Reconheço, mas apenas a partir dos 16 anos. Até lá, continuo a considerar que é matéria sobre a qual deverei ser regiamente indemnizado.

O.R. - Bibi várias vezes negou tê-lo violado...

A.G. - (silêncio) Isto não está a ser gravado pois não?...

O.R. - É evidente que não.

A.G. - Então, é assim: é evidente que eu nunca fui violado pelo Bibi.

O.R. - E a esta distância, consegue explicar por quê?...

A.G. - É muito simples: é porque ele não fazia o meu género. Nunca fez. Sempre escolhi os homens que eu queria que me violassem. Dentro e fora da Casa Pia, nomeadamente nos chichis da defunta Estação de Belém, comboio e barcos.

O.R. - Como caracterizaria, na generalidade, o perfil desses violadores?...

A.G. - Uns porcos autênticos, capazes de abusarem de uma criança ingénua como eu fui, sou, e sempre serei!...

O.R. - Quais as consequências mais graves que retira desses abusos?...

A.G. - O terem-me tornado num "Nelo", casado, pai de três filhos, e condenado toda a vida a ter de ser "comido", por fora, por outros homens casados...


(Minuto 123, 39'')


O.R. - Como companheira de uma grande parte de vida do Ca*** Cr***, o que lhe ocorreria dizer, numa só frase, em defesa dele?

Marluce - Se o Carlos é pedófilo, eu também sou!...

O.R. - Como explica, então, que na opinião pública se tenha gerado um quase consenso em como o seu "ex" é culpado de qualquer coisa?...

M. - Porque as pessoas são muito más, têm muita inveja, e, no fundo, no fundo, o que as faz falar é que também gostariam de ter sido convidadas para as festas, e nunca foram!...

O.R. - As "festas"?...

M. - Sim, as "partouzes", as despedidas de casado, a Noite do Anal, as sanduíches brasileiras, a Festa do Pau de Chocolate, a "Soirée" Búzios, o Jogo do Rebenta... Tanta coisa... Está tudo fotografado e filmado. Sabe como o Carlos é: ele ADORA ter tudo em cassettes. Aliás, estamos as duas, eu e a Raquel, a passar agora tudo para DVD, mas é tanta coisa, o Carlos vai adorar, quando o conseguirmos tirar da prisão. No fundo, está a ver, é o trabalho de uma vida inteira...

O.R. - ... que levantou muitas invejas, de outras pessoas do mesmo sector...

M. - Está a falar do Hermann?... Odeio esse homem: é capaz de vender o escalpe da mãe, se isso render dez tostões, dos antigos... Já devia estar indiciado, esse homem, e preso. Ele dentro, e o Carlos cá fora.

O.R. - Mas parece que a história do adolescente não batia certo quanto ao dia...

M. - Não batia certo, por causa do fuso horário. É evidente que ele podia ter estado a chupar o rapaz num dia, e na véspera já estar a filmar, de novo, no Rio de Janeiro. Tudo depende da velocidade da viagem. Quantas vezes me aconteceu vir de São Paulo, com a rata ainda a pingar de uma boa chouriçada e só me sentar no bidé no dia seguinte, com a sensação de ser sempre hoje. Esse homem é um nojo, o Carlos é que é bom, é sincero e está inocente. Aliás, se o Carlos é pedófilo, eu também sou pedófila.!...

O.R. - Nessas suas festas, lembra-se de algumas caras conhecidas, nomes importantes dos meios culturais, empresariais e da política?...

M. - Desculpe que lhe diga... Acha que eu ia convidar e me ia depois lembrar de outras caras que não fossem conhecidas e importantes?... Para isso bastavam os ranhosos, que a gente ia buscar à Casa Pia... Por amor de deus...

O.R. - Há algum nome que lhe dê mais prazer recordar?...

M. - Aquele Ministro delicioso, que depois se demitiu: ele fazia sempre o papel de Lola. Vestia-se de sevilhana, e começava para trás e para diante, a abanar o leque, a apalpar-lhes as braguilhas e a sussurrar-lhes aos ouvidos, com vózinha de Carmen: "faççççççççççççço tuuuuuuuuuuudo....." Uma delícia. Só que eles raramente acreditavam, porque ele tinha uma barba muito cerrada. E quando vinha com aquele Engenheiro do Norte, que também foi Ministro da Defesa... Nunca mais se ouviu falar dele, deve ter jubilado de luxúria, era um "must", uma vez vieram os dois, um de Lola, o outro de Carmen Miranda, foi uma noite latina, uma coisa maravilhosa, o Dr. Bal***mão a tocar à porta, para levar os filhos para baixo, e nós com as saias todas à cabeça, o Fi*** Gouv***, o Letr*, o Cha***na a fazer a Dança do Cu-de-Puto-é-baliza... era com cada pontapé. Ai, estou morta para que declarem o Carlos inocente, para nós podermos voltar a ter uma vida social animada!...


(fim da gravação)


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As Escutas do "Casa Pia" - III


(CDRom 23 - Pistas 10 a 17)

[…]A.S. - Boa tarde, antes de mais, uma coisa: nada disto está a ser gravado, pois não?...
O.R. – Não, não, de modo algum. O gravador só está aqui ao meu lado porque acabou de sair de uma grave crise depressiva, e o psiquiatra aconselhou-me a não o deixar sozinho por muito tempo.
A.S. – Ah, bom, assim já nos entendemos. Diga lá então o quer saber.
O.R. – Bom, os nomes…
A.S. – Bem, isso dos nomes, já toda a gente os sabe, portanto acho que o que você quer saber é os pormenores?...
O.R. – Isso, isso…
A.S. – Olhe… o Dr. Xxxxx tem uma coisinha assim, do tamanho do seu dedo mínimo… Os putos fartavam-se de gozar com aquilo, e cá para nós, nem sei como é que ele se aguentou tanto tempo à frente de um partido, mas nós estamos mesmo numa época de depressão. Quanto à Drª. Manuela Eanes, ela tem-me telefonado todos os dias, aliás, deixe cá ver… sim… tenho aqui na gaveta as gravações todas das conversas… Imagine que a mulher diz que não consegue dormir, que tem insónias todas as noites, que só se lembra daquela noite em que o marido entrou em casa, há vinte anos, e lhe disse que “andavam a comer o ca*gueiro (sic.) aos putos da Casa Pia…”, e ela não acreditou, e fez um abrenúncio e disse ao marido para se desinfectar JÁ, que aquilo era Satã que se estava a “prenunciar” (sic.) pela boca dela (risadas)…
O.R. - … e?...
A.S. – Então a gaja (sic.) agora diz que já não consegue dormir, que tem um pesadelo que é ver muitos meninos jesúses (sic.) de cu alçado, e uma serpente da Eva, rija que nem um carapau, a saltar de uns para os outros (risadas)… Havia de ver as olheiras da mulherzinha da última vez que cá veio (risadas).
O.R. – Portanto, acha que, à altura da primeira denúncia, a Presidência da República não acreditou no relatado.
A.S. – Há 99% de chances da cena ter sido essa: o General só conhecia a Posição do Missionário, portanto, achou que aquilo era “bluff”, os putos a gozarem com ele. Quanto a ela, nem a Posição do Missionário conhecia, a modos que enterraram a coisa toda, e seguiram adiante…
O.R. – Quanto à actual Provedora…
A.S. – Sim, há uma versão, posta a correr por aqueles gajos dos jornais, que estão comprados pelo C**los C**z, em que consta que isto era uma tudo uma conspiração para ela se auto-promover. Falava-se mesmo de chegar à Presidência da República, e…
O.R. – Mas acha a Cata***a Pest***a capaz de actos dessa natureza?...
A.S. – Repare, a mulher é boa… pelo menos, para o meu gosto, aquilo é só chichinha… e para mim, que sou católico, um crucifixo pendurado ao pescoço é sempre meio caminho andado para… (risadas) Aliás, se ela tivesse um toquezinho de mulata, ainda me dava mais pica... (risadas) O que os putos fizeram, eu não sei, a única coisa que eu sei (risadas) é que se fosse puto e estivesse no lugar deles, já tinha dado muita imaginação com ela (risadas)…
(Pausa)
Isto não está a ser gravado, pois não?...
O.R. – Não, o gravador está mesmo desligado, é só para fazer companhia…
A.S. – Portanto, a Cata***a Pest***a é um bom naco, e até acredito que ela não se tenha feito aos putos, mas o que não acredito é que os putos não se tenham feito a ela. Posso dizer-lhe, em primeira mão, que grande parte das minhas atenções está, neste preciso momento, virada para esse problema. Tudo isso ainda está na fase aborrecida da investigação, exames periciais, testes de A.D.N., nódoas nos vestidos e na roupa interior… o Teste Lewinsky (risadas)…, enfim, aquelas chatices do costume. E quanto à T***sa C*sta Ma**do sempre é verdade que ela tem as fotos todas lá em casa, aquilo é um nojo, tudo em molduras da Loja dos 300, do euro e meio, no meio de 70 gatos (risadas)… contei-os eu, da última vez que lá fui, cheira a mijo até ao rés-do-chão, você havia de ver; ela abriu-me a porta com um ar desmazelado, parecia aquelas gajas antigas, do “Fontória”, e mostrou-me as molduras todas…
O.R. – Muitas caras conhecidas?...
A.S. – Todas. Aliás, repare, havia uns que tinham várias poses, sabe como é, este pessoal do “jet-set” gosta de ser fotografado em todas as posições, e o camano (sic.), e tenho de lhe dizer que até lá havia posições muito excitantes: imagine um Grupo Parlamentar inteirinho a ensaiar o Kama-Sutra (risadas)
O.R. – E desconhecidos?...
A.S. – Actualmente, esses são o nosso maior problema: desde que houve os primeiros indiciamentos que há muita gente que também quer ser indiciada, aliás, eu tenho a mesa cheia de pedidos desses, você não vê, porque o seu telefone ainda não é da Terceira Geração, senão até podia gravar o som e a imagem. Qualquer dia lixo-me (sic.) para esta cena, ponho um carimbo de “indiciado” em todos e dou despacho a esta molhada de penetras, só para não ser mais chateado.
O.R. – E quanto aos filmes, são reconhecíveis as caras de que se fala?...
A.S. – Claro, e tenho de lhe dizer que são filmes bastante bons, muito melhor do que aquela pessegada (sic.) do Sexy-Hot ou da Canal Playboy, só que em vez de ratas (sic.) se vêem muito mais cus (risadas)… alguns até bem bem jeitosinhos, ainda sem pelo, a quatro patas (risadas)… (Pausa) Isto não está a ser gravado, pois não?...
O.R. – Não, mas vou-lhe pedir uma coisa, é que como o Dr. está com o “speed” todo, daqui a bocado vou ter de mudar a fita, de modo que se eu lhe pedir para parar um pouco, é só para poder mudar a fita e podermos continuar…

(continua)

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Escutas do "Casa Pia" - IV

CD 10 – Pista 5

“(…) A.S. – Diga-me lá uma coisa, ó Orlando, ela é boa, ou não é boa?...
O.R. – (risadas)
A.S. – Aqui, a equipa da investigação às vezes até me diz que queria era apanhá-la aqui, a partir das 2 da matina, quando a gente baixa as luzes, é só uma nuvem de tabaco nesta sala, um gajo (sic.) sente-se mais liberto… (risadas) Quer ouvir aqui o que o Inspector XXXX pensa dela?... Espere aí, que eu vou passar o telefone (sons inaudíveis)… Ouviu o que ele disse?... (risadas)
O.R. – (risadas)
A.S. – Infelizmente, temos de andar a trabalhar nesses processos dos ranhosos… O que eu queria mesmo, mas não ponha aí as fontes, era tê-la de perna aberta, em cima da secretária, eu ajoelhado… (risadas). Bom, adiante…
O.R. – Mas diga-me, como se explica o súbito interesse dela neste processo?...
A.S. – Oiça, Orlando, você vê-me aquela gaja (sic.)… só chichinha (risadas) e pensa: esta gaja (sic.) já fez muita coisa. Até o Capitão Roby tinha passado por ali. Conclusão: parece que um dia começou a tentar “fazer” gajos (sic.) que ainda não tinha feito. E começou, umas vezes, a dar de conas (sic.) com… como é que eu lhe hei-de explicar… é assim: ela dava os sinais todos e os gajos não respondiam… (risadas) Lembro-me de a ver, toda deitada no banco para trás, saia para cima, a fumar, de janela aberta, à porta do “Independente”… (risadas)… Tá a ver a cena, não está?... Népia (sic.) … Tardes inteiras naquilo, népia (sic.) …
O.R. – Mas podiam ser só paneleiros amigos do Portas (sic.)…
A.S. – Pois podiam, mas a gaja (sic.) começou a desconfiar que não era só isso, porque os gajos (sic.) não só não olhavam para ela como só tinham reacções era quando viam uma mãe com a criança pela mão, ou ao colo. Havia um, muito conhecido aí da televisão, que mal via um puto de calçõezinhos e bibe, começava logo a jogar bilhar de bolso (sic.) Vai daí, a gaja (sic.) começou a perceber que aquilo era um mundo. Aliás, eram três mundos: os gajos que comiam gajas, os gajos que comiam gajos, e os gajos que comiam criancinhas. E estes últimos tinham muito mais poder do que todos os outros juntos. Um poder universal. Foi aí que ela entrou em depressão, porque só tinha acesso a um terço do Mundo, o que é manifestamente pouco, nesta Aldeia Global.
O.R. – E?...
A.S. – E foi aí que começou a investigação: eu não fodo (sic.) mas vocês também não "há-dem" (sic.) foder (sic.)
O.R. – Obrigado pela sua explicação. Já sabe que isto vai sair no “Correio da Manhã”…
A.S. – Sim, já desconfiava, mas, por favor, não ponha as fontes. Diga só que ouviu dizer por aí.
(fim da gravação)
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As Escutas do Casa Pia V


CD 17 - Pista 12

(...) O.R. - O Dr. Adelino Salvado é capaz de me dizer a verdadeira razão da fuga do "Gastão"?...
A.S. - Qual "Gastão"?... Isso é mais algum daqueles autarcas de merda (sic.)?...
O.R. - (risadas) Não, não... é o cão do F**** R*******, que fugiu de casa, e andou sabe-se lá por onde, durante uns dias. Isso foi muito falado na imprensa cor de rosa...
A.S. - AH, O "GASTÃO"!!!... Podia ter logo dito que era esse. Claro que sabemos por que é que ele fugiu, eu vou-lhe dizer, mas não pode revelar as fontes...
O.R. - (silêncio)
A.S. - É assim: quem é cão tem cu; e quem tem cu tem medo (gargalhada)

(fim de gravação)

CD 17 - Pista 14

"(...) A.S. - Se quiser publicar isso no "Correio da Manhã" até lhe arranjo os testemunhos de dois ou três vizinhos, que o ouviram durante horas, a bater com a cabeça nas paredes, aos berros: "EU HEI-DE VOLTAR A PÔR AS MÃOS NAQUELE CÃO; NEM QUE ISSO VENHA A SER O COMBATE DA MINHA VIDA!..."

(fim de gravação)

CD 17- Pista 23

(...) A.S. - Mais uma que você desconhecia... Você sabe que o Ministério Público mandou o "Gastão" para o Instituto de Medicina Legal para fazer testes?...
O.R. - Testes?...
A.S. - Sim, dilatação, hemorroidal, essas merdas (sic.) que eles têm andado a fazer aos putos todos.
O.R. - E?...
A.S. - Lembra-se do Túnel do Metro de Santa Apolónia?... Coitado do animal... (pausa) Juro-lhe que enquanto estiver à frente da Judiciária não vou descansar enquanto não descobrir quem lhe fez aquilo... (pausa) Olhe, pode parar a gravação, que não lhe vou dizer mais nada!...

(fim da gravação)

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Escutas do Casa Pia - Adelino Salvado


[...] CD 17 -16 m. 3''

''A.S – Ah, com certeza, esteja à vontade… E antes que me pergunte, eu vou-lhe já dizer: a Marluce é uma grande actriz…

O.R. – Uma grande actriz?...

A.S. – Sim. Mas não me peça para lhe explicar mais nada, que você depois vê, quando essa merda (sic.) toda for aí posta a circular (risadas)...

O.R. - E por quê tantos nomes do P.S., e não de outros partidos?...

A.S. – Olhe, para ser sincero, isso teve duas etapas: a primeira foi para empurrar para a Esquerda aquele mau cheiro que se estava a espalhar com o “Caso Moderna”. Aliás, essa Morgado levou um bruto chuto no cu, e só não lhe lixo (sic.) mais a vida se não puder. Mas eu isso tinha de lhe explicar com pormenores: é que eu cá tenho a minha filosofia: um gajo, quando chega a Ministro, tem mesmo de ser bom, é ou não?... (silêncio) Porque se um gajo não fosse bom, não chegava a Ministro. Portanto, a minha filosofia é assim: quando um gajo chega a Ministro tem de deixar de ser chateado com merdunças (sic.) do estilo de desvios de fundos, jaguares e cenas assim. Portanto: primeira parte da estratégia: soprar o fumo para a Esquerda. Estava cumprida. Quanto à segunda parte, vou-lhe dizer uma coisa… (Pausa) Você garante-me que isto não está a ser gravado, não garante?...

O.R. – Dou-lhe a minha palavra de honra jornalística…

A.S. – Pronto, então, a segunda parte da estratégia foi… foi… sorteio. Atirámos para cima de um divã, onde eu costumo tirar uma soneca, aqui ao lado do gabinete, as fotos dos nomes que tinham sido falados: as que caíssem em cima da cama, seriam as primeiras; as que caíssem do lado de cá, ficavam para depois, naquele sistema do conta-gotas; as que caíssem do lado de lá, ficavam para o Dia-de-São-Nunca.

O.R. – Como consideraria o apoio externo dado ao seu trabalho?...

A.S – Numa só palavra, “excelente”. Basta dizer-lhe, como já se tornou público num conhecido semanário, que temos "o Inspector M**ta Fl***s a trabalhar “24 horas" por dia, para salvar a pele do Carlos Cruz”; que temos a mesma directora desse semanário a tentar arranjar um sósia (risadas) para o Carlos Cruz e outro para o P**lo Ped***so (risadas), que o pai dessa directora é simultaneamente pai dela e advogado de defesa dos acusados, e que a mãe da referida senhora, foi, com o devido respeito, mandatária nacional do actual Presidente da República, Jorge Sampaio, que deus tenha (risadas) Portanto, esta cena está toda apoiada e organizada até ao mais alto nível. (Pausa) Isto não está a ser gravado, pois não?...

O.R. - Dr., desculpe… já lhe respondi a essa pergunta N vezes, é claro que não está…

A.S. – Veja lá, você não me desgrace a vida…

O.R. – Esteja descansado, em Portugal, nunca ninguém desgraçou a vida às pessoas importantes. Quanto ao resto, gostaria de lhe perguntar mais algumas coisas sobre os filmes…

A.S. – Posso dizer-lhe que são todos excelentes, tudo com actores de primeiro plano (risadas), e muitas vezes filmados com material de primeiríssima qualidade, da nossa R.T.P. Aliás, há lá momentos tão bons que estamos a pensar seriamente entregá-los àquela empresa do J. Nuno Martins, “Vá do VHS ao DVD”, e digitalizar tudo. Vamos fazer legendagens e “voz-off”: já contactámos a Senhora do Dr. José Eduardo Moniz para emprestar a voz aos comentários, e as vozes dos putos vão ser dobradas pela Inês de Medeiros e pelo Lecas. É claro que isto vai sair caríssimo, mas estamos a pensar num subsídio conjunto do Ministério da Justiça, Ministério da Cultura, Câmara Municipal de Lisboa, Presidência da República, Assembleia da República, Fundação Mário Soares, Fundação do Oriente, U.N.E.S.C.O., O.C.D.E. e mecenato privado. O que a Torre do Tombo não aceitar... bom, vai directamente para os vídeo-clubes, onde supomos vir a recuperar a maior parte das “tranches”.

O.R. – Pessoalmente, pensa vir a tirar algum lucro dessa comercialização?...

A.S. – Como pode imaginar, essa é a única pergunta à qual não lhe vou responder... (risadas)

(Fim da Gravação)

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Escutas Casa Pia - As escutas que tramaram as escutas

CD 456 - 11 m. 34''"
[...] S.P. – Hoje temos de ter cuidado com as conversas, porque o Cota está aqui mesmo ao lado, a trabalhar.
O.R.- (risadas) ... ok, querida, então fala do que quiseres…
S.P. – Orlando, eu ando muito assustada, isto aqui está tudo sobre escuta, sabes como é, nós cá dentro temos vários “lobbies”: os que trabalham nos processos, os que tentam dar cabo dos que trabalham nos processos, os que vivem da chantagem através dos processos e… e… eu, que ADORO mesmo isto, e passo aqui a vida ao telefone, a masturbar-me e a contar-te tudo o que sei.
O.R. – O que sabes e o que não sabes, amor (risadas)
S.P. – (risadas) Não sejas ordinário... No fundo, nós vivemos disto, se um dia me tiram isto, sei lá, acho que morro, ia sentir-me como o Carlos Cruz, no dia em que o isolaram da capoeira dos pintos…
O.R. – (risadas) Sabes que o advogado dele parece que quer pôr a filha a publicar conversas…S.P. – (pausa) Quais conversas?... Não há conversas nenhumas gravadas, excepto as escutas que eu tenho aqui, mais o teu gravador, e mais…o MEU gravador (risada)… Não sabias, pois não?... Julgavas que eras só tu que gravavas?...
O.R. – Tu também tens um gravador?... Doida… Não se pode confiar mesmo em ti…
S.P. – É que se tu alguma vez publicas alguma coisa que não seja verdade, eu faço-te a folha, querido (risada) Sou p*uta, mas não sou estúpida (risadas) (pausa)… (pausa)… (pausa)… Estás a ouvir?...
O.R. – Ouvir o quê?...
S.P. – Os ecos… Desde que falámos no Carlos Cruz que esta merda disparou…
O.R. – Qual merda?...
S.P. – As escutas, amor… isto tem palavras-chave. Hás-de reparar que se falares no Carlos Cruz, no Paulo Portas, no Albarrã, no Paulo Pedroso, no Ferro Rodrigues, no Rui Cunha, no Balsemão, nos Soares, aquele cota, do Norte, não me lembro do nome…
O.R. – Aquele baboso horrível, que foi Ministro da Defesa… o Eurico…
S.P. – Ouviste, agora?... Bastou dizeres “Eurico” e disparou mais uma escuta… Que horror, assim não se pode mesmo falar… Eu não vou dizer mais nomes, senão, isto piora, mas lembras-te daquele dos “Apitos”… sim, não digas o nome, que isto é automático, dispara OUTRA escuta, daqui a bocado, parece que estamos a falar numa oficina de bate-chapas, nunca mais nos ouvimos um ao outro. (risadas) E se falares no nome de algum clube de futebol… sim… ah, não sabias?... Bem, é um horror… Um horror...
O.R. – Mas tu sabes quem escuta quem e quem grava quem?...
S.P. – Querido, neste momento, todos temos o rabo preso (risadas) portanto, acho que andamos todos a escutar-nos e a gravar-nos uns aos outros, os da Judiciária, que estão no Processo, escutam, para investigar os da Judiciária, que escutam para destruir o Processo, e que também escutam, até o outro Cota, anterior a este, que foi Procurador-Geral e encobriu isto durante décadas de Bloco Central, apesar de estar longe, também escuta. Enfim, só que as escutas são como os porcos: há umas escutas que são mais iguais do que as outras (pausa) Olha, tou-me a cagar, vou mesmo dizer o nome outra vez… Lembras-te das fortunas que o Carlos Cruz está a pagar aos advogados, não lembras?… Isso… Isso… Astronómico… Acho que foi a Raquel que lhe disse que entre ter aquele dinheiro todo parado nos “off-shores” -- toda a gente pára nos "off-shores", desde o Alberto Jardim ao Millennium-BCP -- entre o Carlos ter o dinheiro todo parado ali e salvar a pele, mais valia... salvar a pele… Pronto, tanto quanto eu sei, o que esse fez foi “linkar” as escutas ao Échelon...
O.R. – Ao Échelon?...
S.P. – Sim, aquela coisa americana que dispara automaticamente, quando tu falas de “Bin Laden”, “terrorismo”, etc. Acho que foi a Raquel que tratou do “franchising”, ainda quando o mafioso estava dentro. Custa caríssimo, mas aquela merda agora dispara e começa a gravar, sempre que alguém disser “Carlos Cruz”, “Marluce”, “Raquel”, “Bibi”, “Oficina de Dafundo” e mais umas palavras que tenho ali escritas, se quiseres, depois mando-te por fax.
O.R. – E é esse que escuta?...
S.P. – Querido… não sejas ingénuo… TODA a gente escuta TODA a gente (risadas) estes daqui do lado, do Largo do Rato (risadas) até já os apanhei aqui à porta, com o ouvido colado à porta (risadas) Tu não vais acreditar, mas abri a porta, de repente, no outro dia, e tinha o João Soares aqui colado, como uma lapa, a tentar ouvir… Sabes o que é que eu fiz (risadas) tirei o chinelo (risadas) e dei-lhe com ele no focinho (risadas) Ias ADORAR ter visto o homem a fugir: parecia os Cem Metros Nádegas (risadas).
O.R. – E os outros?...
S.P. – Bem, o P.S.D. é mais conservador, costumam pôr um velho aqui à porta, com uma caixinha de esmolas e uma corneta acústica na orelha. Já o conheço de ginjeira, sempre que o vejo, despejo-lhe uma garrafa de água nos coornos, dispara logo a correr, a caminho da São Coitado à Lama. E os do C.D.S. não curtem putos…
O.R. – Não?... Nem o Na**** C****o?... Nem o Adriano Moreira?...
S.P. – Boatos, querido… Só caralhos grandes e já abençoados. Pretos, seguranças musculados e fuzileiros de aluguer, daqueles que gostam de vazar os colhões por 50 €, antes de irem para a Bósnia.
O.R. – Mas os putos às vezes já têm caralhos grandes…
S.P. – Tens razão, ainda vou ver melhor o Processo, para ver se descubro alguns nomes.
O.R. – Voltando às escutas...
S.P. – Olha, podes escrever aí, no “Correio da Manhã”, que há três tipos de escutas: as Autorizadas, as Proibidas, as Clandestinas, as Por-Gosto e as Viciosas (risadas)… essas últimas, são as minhas (risadas).
O.R. – E posso pôr que foram vocês que disseram?…
S.P. – Não, eu não entendo nada... Não podes pôr fontes nenhumas.
O.R.- Não posso pôr o tanas, isto é grave de mais, Sara, por amor de deus!...
S.P. – Não podes pôr, eu disse-te que não podias pôr!...
O.R.- Só agora é que me estás a dizer!…
S.P. – Não, eu já te tinha dito antes e…
O.R. – Então, como é que eu posso escrever que o Hermann tentou descredibilizar isto. Disse-me a minha tia, foi?...
S.P. – Soubeste por ele.
O.R. – Por ele?... Ele não fala connosco!... Só fala com os gajos da Judiciária, que estão permanentemente na Net, a ver se dizem alguma coisa sobre ele!...
S.P. – Ouve lá!... Azar!...Tu disseste-me “O Correio” sabe...", foi o que tu me disseste no início desta conversa.
O.R. – Posso escrever então, “Fonte do Ministério Público”?... Correcto?...
S.P. – Estás doido!?... Podes o quê?...
O.R. – “Fonte do Ministério Público, soube o Correio da Manhã”…
S.P. – Não podes pôr fonte nenhuma!...
O.R. – Então, "Fonte próxima do Processo", e toca a andar…
S.P. – Não podes, isso ainda menos!...
O.R. – Então, pronto, “soube o “Correio da Manhã”, o “Correio da Manhã” apurou junto de qualquer escuta clandestina.
S.P. – Isso, isso!... Isso podes pôr."
(fim de gravação)

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